terça-feira, 10 de junho de 2014

AVISO IMPORTANTE!

       Respeitando os critérios citados no comunicado abaixo, informo aos alunos da disciplina de Estágio Supervisionado II, que não haverá aula nesta quinta-feira (12/06). Informo ainda, que, a reunião com os coordenadores das empresas e logística,  marcada para esta quarta-feira (11/06), será adiada, ficando a Coordenadora da logística Vitoria Viana, responsável por divulgar e comunicar aos outros coordenadores a nova data da reunião. 

Att,

Marcos Castro - Logistica





quinta-feira, 5 de junho de 2014

Investimento de 10% do PIB em educação não passa de uma caríssima demagogia barata; sem uma profunda reforma do sistema, haverá só aumento da ineficiência; Brasil já gasta uma fábula na área


O Congresso aprovou o tal Plano Nacional de Educação, que agora vai para a sanção da presidente Dilma Rousseff. A principal medida — aquela que gera mais títulos da imprensa — é a que eleva, de forma gradual, os gastos da União, Estados e municípios com o setor a 10% do PIB até 2024. Em cinco anos, tem de chegar a 7% — hoje, está em 5,7%. As unidades da federação que não conseguirem cumprir com a sua parte terão de ser socorridas pela União. No papel, será tudo lindo: o plano prevê, para os próximos dez anos, entre outras coisas, a universalização do ensino infantil e pré-escola para crianças de 4 e 5 anos, do ensino fundamental e do ensino médio, a erradicação do analfabetismo, a superação das desigualdades educacionais, a valorização do professor e creches para pelo menos 50% das crianças de até 3 anos.
Falta ainda detalhar muita coisa, mas vamos lá. Será que o Brasil investe pouco em educação? A resposta, acreditem!, é “não!”. O nosso país investe é mal. Se não houver uma profunda reforma do sistema — que passe pela implementação de mecanismos de aferição de qualidade, podem esquecer! Nada vai acontecer. Faço uma pergunta básica, elementar, primária até. E a resposta não é menos óbvia: de que instrumentos dispõem hoje as três esferas da Federação — municípios, Estados e União — para cobrar resultados dos profissionais de educação, de sorte que possam premiar o mérito e punir a baixa qualidade? O país não dispõe nem mesmo de um currículo mínimo. Devemos ser o único país do mundo a ter um exame de caráter nacional, que dá acesso a ensino superior público e gratuito — o Enem — sem ter conseguido definir, afinal, o que se deve ensinar.
Sei que muita gente ficará chocada, mas o que fazer com a verdade senão explicitá-la? Em relação ao PIB, o Brasil está entre os países que mais investem em educação: mais do que o Reino Unido (5,6% do PIB), a Suíça (5,5%), os EUA (5,5%) e o Japão (3,8%). Não obstante, apresentamos um dos piores desempenhos. Vamos ver: a Holanda investe percentualmente pouco mais do que nós: 5,9% do seu PIB. Está em 10º lugar no Pisa, o exame internacional que mede a proficiência dos estudantes. Investindo 5,7%, o nosso país está em 53º lugar.
Vejam a tabela de países da OCDE com o percentual de investimento em relação ao PÌB, a posição no ranking e o desempenho no PISA.
investimento-em-educação-OCDE
Se este país chegar mesmo a investir 10% do seu PIB em educação — o que, se querem saber, duvido que aconteça um dia —, saltará para o topo do ranking, sempre considerando, claro!, que o nosso Produto Interno Bruto está ali pelo sétimo ou oitavo lugar. E sabem o que vai acontecer? Se não houver uma profunda reforma no sistema educacional, a resposta é nada. Teremos quase o dobro do gasto de hoje para colher os mesmos resultados pífios.
Evidentemente, os dias não andam sensíveis para ponderações como esta. Mas, graças a Deus, não sou político e não preciso de apoio a propostas impossíveis, de óbvio apelo demagógico, que, sei, não sairão do papel. Dado o modelo educacional brasileiro, mais dinheiro significará apenas mais ineficiência.
Colunista : Reinaldo Azevedo
fONTE: VEJA

A medida do contrato social




É comum no dia a dia vermos que as sociedades limitadas são constituídas por contratos padrões, elaborados não conforme as necessidades dos sócios e sim conforme a disponibilidade de muitos escritórios de contabilidade.

Os contabilistas, sem dúvida, têm um papel muito valorizado na constituição das sociedades e tal prática não é reprovada quando se elabora um contrato de pequenas sociedades, porém, o mesmo não deve ocorrer com sociedades de médio e grande porte, onde o trabalho do advogado é fundamental.
Os contratos recebem o visto dos advogados nesses últimos casos, o visto aqui deve servir como uma análise do contrato, no mínimo, sob o ponto de vista formal, para ver se a sociedade foi constituída conforme as disposições legais.
As sociedades limitadas são regidas por disposições de ordem pública e outras de ordem privada, onde é aberta a oportunidade para que os sócios estabeleçam as cláusulas contratuais facultativas.
Através destas cláusulas não obrigatórias é que o advogado assume um papel importantíssimo e muito valorizado porque ele estará atento para o consentimento dos sócios e para moldar o contrato social segundo suas vontades.
Embora a forma da sociedade limitada seja única, existem várias cláusulas que podem ser inseridas no contrato social e que farão com que uma se diferencie de outra em vários aspectos, como por exemplos, com relação a apuração de haveres, sua resolução com relação a um dos sócios, a cessão de quotas, transferência causa mortis, quorum de aprovação para determinadas matérias, nomeação de administrador, etc.
O contrato social lembra um casamento, no momento em que a sociedade é constituída é tudo uma maravilha, só alegria, mas muitas vezes depois, acaba como um casamento, onde se litigam por coisas mínimas.
Para se evitar problemas futuros, é importante que cada sociedade limitada elabore com a ajuda de um advogado seu contrato social, na medida certa, para que sejam atendidos os desejos dos sócios